sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Melhores e piores investimentos de agosto

Fundos multimercado subiram mais de 60% no mês e lideraram o ranking; em 12 meses, poupança e fundos cambiais tiveram os piores rendimentos




São Paulo — Os fundos multimercado, que podem investir tanto em renda fixa quanto em renda variável, lideraram a lista de investimentos mais rentáveis em agosto. Os fundos multimercado livres tiveram, em média, alta de 61,4% no mês de agosto, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Título públicos, crédito privado, ações, dólar e ativos no exterior estão entre os tipos de investimentos que podem compor os fundos dessa natureza.

No Tesouro Direto, plataforma do governo para compra e venda de títulos públicos, o Tesouro Selic com vencimento em 2021 teve a melhor rentabilidade de agosto, com alta de 0,51%, enquanto outros títulos oscilaram para baixo, caso Tesouro IPCA+ para 2050, com juros semestrais, que caiu 3,81%.

Puxados pelo desempenho de agosto, são também os fundos multimercados que encabeçam a lista dos melhores rendimentos em 12 meses, com alta de 79,72% acumulada até agosto. É seguido pelo Tesouro IPCA+ 2035, que avançou 45,45%.

Considerada a rentabilidade em um ano até agosto, a poupança, com alta de 4,55%, e fundos cambiais, que subiram 4,05%, foram os piores investimentos.
Confira o ranking de investimentos de agosto:




Confira o ranking de investimentos dos últimos 12 meses

Fontes: Anbima, BM&FBovespa, Thomson Reuters, Banco Central do Brasil e Tesouro Nacional.

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e nos últimos 12 meses, sem descontar Imposto de Renda.

Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. Veja o passo a passo para investir no Tesouro Direto e como escolher a corretora. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda.
Texto de Juliana Elias

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